A revista Sandokan publicou-se em Portugal do final de 1976 ao inicio de 1977. Saíram seis números.
O mesmo número de episódios da serie tv com o herói criado pelo italiano Emílio Salgari, estreada nesse país em 76.
A série chegou ao pequeno ecrã português no ano seguinte. A estreia dá-se a preto e branco, mas passa uma segunda vez, para exibir a 1ª temporada a cores.
Ainda antes dos episódios passarem por cá a Agência Portuguesa de Revista recuperou o personagem para um novo título de BD e publicou as aventuras produzidas em Itália.
As revistas brasileiras, por outro lado, desenvolvem os géneros de terror e ficção. Material publicado no final dos anos 1970 e década seguinte.
São elas SPEKTRO, Histórias do Além e Sobrenatural, pela editora Vecchi; e Almanaque Mundo do Terror da Press Editorial.
A revista SPEKTRO, talvez a que do conjunto mais saudades deixou aos aficionados do género do outro lado do Atlântico, chegou a tiragens na ordem dos 40 mil exemplares
O título, sem periodicidade regular, terminou com 28 números publicados, distribuídos entre 1977 e 1983.
O durante o período de vida, a SPEKTRO não foi só casa para banda desenhada proveniente de agências norte americanas, a ter lugar nas suas páginas.
À época a revista foi também palco para o lançamento de arte de novos ilustradores e ou para o recuperar de autores consagrados.
Nas sua páginas coabitaram estórias emergentes, com a republicação de banda desenhada de terror produzida durante os anos sessenta.
Os outros dois títulos da Vecchi, Histórias do Além e Sobrenatural, acompanharam o apetite dos consumidores de HQ brasileiros pelo segmento.
Por um lado, na estratégia da empresa, serviram ainda para escorar narrativas que ou não tinham qualidade ou não tinham espaço, para integrar o alinhamento dos peso pesados SPEKTRO e Pesadelo.
Em paralelo tiveram o papel de laboratório para apresentar a material e dar rodagem, a novos ilustradores.
O Almanaque Mundo do Terror é de 87. e é uma edição da Press Editoral.
A revista juvenil semanal com estórias completas da Agência Portuguesa de RevistasCondor "Amarelo"começou a ser publicada em 1972.
A revista deu continuidade à colecção Condor Popular, título que começou a ser publicado em 1954 e que terminou em 1972, e Condor mensal publicado entre 1951 e 1956.
Da título mensal saíram até 56 sessenta números. Do Condor Popular, entre 54 e 72, oito mil oitocentos e dez números, e a edição amarela, de 72 a 86, seiscentos e noventa e seis números.
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Álbum de "Chinook", série Buddy Longway - 5 e
Mundo de Aventuras #527 - 2.5 e
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A banda desenhada franco-belga Buddy Longway tem pena e desenhados do suíço Derib. Estão editados 21 álbuns, vinte são da série regular.
O debutar internacional da série de BD ocorreu em Junho de 1972 na revista "Tintin Sélection" #16, de Junho de 1972.
Por essa altura, porém, ainda não como uma série a desenvolver. Será, no entanto, essa estreia a dar o toque para o potencial de seguir um caminho próprio.
As aventuras de Buddy Longway chegam a Portugal quatro anos depois do lançamento na publicação belga.
No rectângulo a estreia tem lugar em Abril de 1976 no número 48 da revista semanal Tintin, então no seu 8º ano de publicação.
Em português, além da presença nos antigos títulos juvenis Tintin e Mundo de Aventuras, estão publicados nove álbuns da série original.
Pela livraria Bertrand saíram cinco álbuns entre 1978 e 1981.
Chinook (Chinook) e O inimigo (L'ennemi) em 1978. Um ano depois era publicado Passaram três homens (Trois hommes sont passés). Sozinho (Seul), sai em 1980, e o O segredo (Le secret) em 1981.
Pela Editorial Futura saem dois títulos. Edita em 1988 O alce (L’original), e o O inverno dos cavalos (L’hiver des chevaux) em 1989.
Mais recente a parceria que juntou o jornal Público, distribuição, com a editora ASA publicam-se mais dois álbuns em 2009.
Através de uma colecção que teve como mote recuperar algumas das histórias aos quadradinhos publicadas na revista Tintin, saíram:
O vento selvagem (Le vent sauvage) e o O manto negro (Le robe noir).
4 Sale - Álbuns da série Universo Marvel, editada pela Levoir e distribuída pelo jornal Público, em 2014.
Número disponíveis:
# 01 - Capitão América: O Soldado do Inverno Vol. 1 - Vendido
# 02 - Capitão América: O Soldado do Inverno Vol. 2 - Vendido
# 03 - Homem-Aranha: A Última Caçada de Kraven - vendido
# 04 - Guardiões da Galáxia - Vendido
# 05 - Vingadores e Quarteto Fantástico - Vendido
# 06 - Homem de Ferro: Demónios
Argumento - Vendido
# 07- Universo Marvel: Marvels - Vendido
# 08 - Thor: Renascido - Vendido
# 09 - X-Men - Vendido
# 10 - Vingadores: Para Sempre - Vendido
# 14 - Thor e Capitão América - Vendido
A Série "Universo Marvel", é constituída por 20 títulos, distribuída semanalmente, todas as quinta-feiras, no segundo semestre de 2014.
Tratou-se de mais uma edição produzida na parceria editora Levoir com o Jornal Público. Dentro da produção Marvel já saíram mais colecções.
Em 2012 publicaram-se 30 volumes, em duas séries de 15, da colecção "Heróis Marvel". E em 2015 mais 15 volumes para a colecção "Os Poderosos Heróis Marvel".
4 Sale - Revistas de banda desenhada Selecções do Mundo de Aventuras, números disponíveis:
- 228, 236, 241, 247.
Cada 5 euros. Conjunto 10 euros.
A serie Selecção do Mundo de Aventura, uma edição mensal espacial do Mundo de Aventuras, circulou em banca de 1961 até 1983. Publicaram-se durante esse período 269 números.
Pela mesma altura, no inicio da década, surgem outras três revistas, também elas especiais do MA, centradas na publicação de estórias temáticas.
No ano de 1960 surgem os títulos "Policial" e "Espaço", e em 1963 "Guerra". A primeira dedicada aos segmento do mistério, a segunda à ficção cientifica, e a terceira a temas bélicos.
As duas primeiras revistas permaneceram no mercado até 1966. A última esteve em publicação até 1986, quase até ao fim da Agência Portuguesa de Revistas.
Estes lançamentos têm como referência, por um lado, um MA centrado na publicação de westerns. Os títulos deviam aproveitar géneros e personagens não publicados pelo revistas ancora da Agência Portuguesa de Revistas.
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A revista Selecções passou assim a ser a casa de personagens como o Fantasma, herói que estreia a série, Mandrake, Monstro do Pântano, entre outros.
Por outro lado, sendo as revistas publicadas como especiais a empresa podia usar nessa publicações o material licenciado para o Mundo de Aventuras.
Referências para este texto, base para o off do video, estiveram a consulta dos blogues Passagens de BD e As Leituras do Pedro, além do trabalho de referência que é o portal BD Info.
4 Sale - Bandas desenhadas "Conan o Bárbaro" e Kull - "O Vale das Sombras":
Conan o Bárbaro - Vendido
Kull - O Vale das Sombras - 5e
A história do álbum "Conan o Barbaro" foi publicada pela primeira vez em 1977 na revista da Casa das Ideias "Marvel Comics Super Special". A arte é assinada por John Buscema e o argumento esteve a cargo de Micheal Fleisher.
A película chega às salas de cinema 5 anos depois, em 1982, num filme com realização de John Milius, e Arnold Schwarzenegger no papel do personagem, em estreia, na sétima arte.
A banda desenhada publicada em 1977, e que mote ao filme, é publicada esse mesmo ano em Portugal pela Editorial Futura. Uma versão colorida em formato álbum de capa mole.
Nesse mesmo ano aterra no Brasil, pela mão da editora Abril, para se apresentar no número um do Almanaque do Conan. A série, publicada em "formatinho", ficou-se por três números.
A revista "Kull - O Vale das Sombras", editada pela Abril em 1991, encerrou a série de grande formato "Conan em Cores", com o número treze.
A estória, com desenho é de Tony De Zuniga, e roteiro de Alan Selenetz, foi publicada pela primeira vez nos Estados Unidos em 1989 na revista Marvel Graphic Novel.
O personagem King Cobra é uma criação de Ron Smith, na altura já como colaborador da D C Thomon, para a revista juvenil Hotspur.
O desenhador trabalhou como efectivo na agência escocesa entre a década de 50 e os anos 70.
Para a título foram criadas seis estórias, publicadas em episódios entre 1976 e 1980.
Em Portugal, além da publicação acima, que apresenta material da editora inglesa não só do King Cobra, existe ainda referência a um título com a personagem em Portugal.
Esse título, de acordo com a BD Info dá pelo nome de "Intrépido", edição quinzenal, com referência a 3 números.
Entretanto, referir também, que um dos maiores inimigos de King Cobra é o vilão Mangoose.
Ron Smith faleceu em 2019.
O número do Fantasma é do catalogo da editora Hiquafi - Editora. Trata-se do oito revistas, de uma série 11 publicados em 1979.
Durante esse ano a editora publicou no total 12 revistas do Fantasma. Uma da primeira série e onze da segunda.
Referir que o herói criado por Edgar Rice Burroughs, aparece pela primeiro como novela - "Tarzan dos Macacos" - numa publicação pulp norte americana, em 1912.
Só 17 anos depois, após a edição de vários livros e adaptação ao grande ecrã, Tarzan chega à nona arte.
A entrada em 1929 da-se pelo jornais, em tiras diárias ou dominicais, pela pena de Hal Foster. O criador, anos mais tarde, de outro personagem de referência na Banda Desenhada, o Príncipe Valente.
Há ainda outras duas referências associadas à arte de Tarzan nos quadradinhos. São eles, apontam os críticos e estudiosos, Burne Hogarth e Russ Manning.
O primeiro por ter dado um porte atlético e um ambiente detalhado, e o segundo por ter recuperado o espírito Rice para para aventuras.
4 Sale - revista Flash Gordon (a Cores), números disponíveis:
- 6, 8 e 13.
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Cada 3 euros.
A informação do video foi recolhida juntos dos blogues Notas Bedéfilas e BD BD Blogue da Banda Desenhada, bem como na base de dados da BD Info e BD Nostalgia.
4 Sale - Publicações portuguesas e brasileiras, a cores e Preto e branco, lançadas no final do Século XX, aqui nos títulos disponíveis para aquisição de interessados: